“Amar e servir com alegria”

Esse deve ser o sentimento de todas as pessoas que aceitam contribuir com seus dons para as mais diversas pastorais da Igreja católica que buscam através de suas ações, atenderem determinadas situações em uma realidade específica, tendo como foco principal difundir os ensinamentos deixados por Jesus nos evangelhos. 

pastoral da liturgia

A equipe de liturgia, imbuída da mística de serviço e comprometida com a paróquia, exerce um serviço bem mais concreto e prático: organização toda a vida litúrgica nas comunidades (celebração aos domingos – eucarística ou da Palavra -; celebrações dos sacramentos, sacramentais e outras ); garante um processo que atua no conjunto da pastoral da paróquia e na formação litúrgica de todos; Acompanhado dos animadores das celebrações; preparação subsídios de apoio; garante que a equipe está a serviço das comunidades; delega representante para uma formação diocesana; preparações celebrações em âmbito paroquial; providencia para que a liturgia seja dignamente celebrada;imprime a espiritualidade litúrgica nas comunidades, nos movimentos, no presbitério, enfim, em toda a diocesana pastoral.

 

Pastoral Familiar

“Consciente de que o matrimônio e a família constituem um dos bens mais preciosos da humanidade, a Igreja quer fazer chegar a sua voz e oferecer a sua ajuda a quem, conhecendo já o valor do matrimônio e da família, procura vivê-lo fielmente, a quem, incerto e ansioso, anda à procura da verdade e a quem está impedido de viver livremente o próprio projeto familiar. Sustentando os primeiros, iluminando os segundos e ajudando os outros, a Igreja oferece o seu serviço a cada homem interessado nos caminhos do matrimônio e da família” (FC1).

 

É um serviço que se realiza na Igreja e com a Igreja, de forma organizada e planejada, através de agentes específicos, tendo como objetivo a evangelização das famílias, a partir da realidade e condições em que elas se encontram. Abrange todas as famílias, independentemente de sua situação familiar, com o propósito de promover a inclusão e resgatar os valores e a dignidade de cada pessoa.

pastoral da Criança

A missão da Pastoral da Criança é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação. Ações básicas de saúde, educação, nutrição e cidadania, tendo como objetivo integral das crianças, promovendo, em função delas, também suas famílias e comunidades, sem distinção de raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo, credo religioso ou político (artigo 2º do Estatuto).

“Para que todas as crianças tenham vida em abundância” (Cf. Jo 10, 10).

pastoral da catequese

“Recebereis uma força, a do Espírito Santo que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas… até os confins da terra” (At 1,8).
Jesus, após a sua ressurreição, enviou por parte do Pai o Espírito Santo para que realizasse, a partir de dentro, a obra da salvação e estimulasse os discípulos a continuarem a sua própria missão no mundo inteiro. Assim, a catequese é uma das maiores formas de Evangelização e Educação da fé, o qual reflete a realidade do mundo atual e a alegria de conhecer e pertencer ao Reino, as suas exigências e a sua magna carta, os mistérios que encerra a vida fraterna daqueles que nele entram e a sua plenitude futura.

CPP

O CPP Conselho Paroquial de Pastoral é uma equipe, um grupo de pessoas, escolhidas pela comunidade dos fiéis, em Assembleia Paroquial e em comunhão com o pároco, provisionadas pelo bispo, que representam as comunidades/capelas, os ministérios, as pastorais e movimentos existentes na paróquia, e têm como missão o serviço da animação pastoral da paróquia.

O que faz o CPP?

O CPP tem a missão de garantir a vida de comunhão na paróquia. Por isso, é responsável pela organização e articulação das pastorais, e pela espiritualidade e formação dos fiéis. Ao CPP cabe refletir, planejar, decidir, animar e revisar toda a ação pastoral da paróquia. Ele deve preparar, organizar e realizar as Assembleias Paroquiais de Pastoral, que são a instância mais importante da caminhada pastoral da paróquia. Ele encaminha a realização do Planejamento Paroquial de Pastoral. A ele cabe conhecer a realidade e seus desafios, julgá-la com os olhos da realidade e da Palavra de Deus, e estimular ações transformadoras que a tornem sinal do Reino de Deus.

Por que o CPP?

Desde o Concílio Vaticano II (1962 1965), a Igreja Católica assumiu um rosto novo. Ela foi definida como Povo de Deus. Insiste se mais na dimensão da Igreja comunhão. É o novo jeito de ser Igreja família, Igreja participação, Igreja comunidade, Igreja povo. Nela, todos os fiéis são co-responsáveis pela vida cristã e pela missão evangelizadora. Todos os batizados têm carismas ou dons, para serem postos a serviço da comunidade. O CPP é a expressão organizacional da Igreja, que pretende ser mais participativa e comunitária. Quanto mais conselhos houver na Igreja, mais ela será participativa.

Para que o CPP?

O CPP tem como finalidade garantir a presença de todas as forças vivas na animação da ação pastoral da paróquia. É sobretudo uma garantia da presença e da atuação do laicato, com o fim de superar as práticas autoritárias e clericais ainda presentes entre nós. Além disso, o CPP serve para garantir a continuidade pastoral da paróquia. Hoje é muito comum haver transferência de pároco.

Bem mais comum do que antigamente, quando um pároco ficava décadas numa só paróquia. O CPP garante que, com a mudança do pároco, a paróquia não sofra quebra de continuidade de sua ação pastoral. A função principal é a de ser um lugar de participação, reflexão, decisão, execução e avaliação pastoral. O CPP é um instrumento de representação da comunidade e de articulação pastoral. O CPP é um espaço e instrumento de comunhão, de cidadania e democracia na Igreja.

Como se organiza o CPP?

Como em todos os níveis da Igreja, também o CPP se organiza segundo os princípios de unidade e diversidade. Na Igreja, o papa é responsável pela unidade, enquanto os bispos do mundo inteiro representam a diversidade. Na diocese, o bispo é responsável pela unidade, enquanto os padres, diáconos e lideranças leigas representam a diversidade de paróquias, pastorais, movimentos, tendências espirituais e teológicas. Na paróquia, o pároco é responsável pela unidade, enquanto os vigários paroquiais, as lideranças leigas e os coordenadores representam as forças vivas existentes na paróquia.

Qual a competência do CPP?

O CPP é m conselho consultivo que, em comunhão com o pároco e de acordo com as decisões da Assembleia Paroquial, pode, a seu nível, tomar decisões pastorais e financeiras. Os membros do CPP representam as forças vivas da paróquia. Por isso, cada representante não fala em nome próprio, mas em nome de quem representa e tem a obrigação de repassar, para o grupo que representa, as conclusões, decisões, reflexões de todas as reuniões.

Quem são os membros do CPP?

São membros do CPP: o pároco, os vigários paroquiais, os diáconos, o coordenador paroquial de cada pastoral, o coordenador paroquial de cada movimento, o coordenador paroquial de cada ministério, o articulador paroquial dos grupos de reflexão, o coordenador e outros representantes do CPC (Conselho de Pastoral da Comunidade capelas), um ou dois representantes da CAEP (responsáveis pela administração e pelo dízimo).

Quais são os objetivos específicos do CPP?

O CPP tem como objetivo específico executar as decisões das assembleias; articular e animar toda a vida pastoral da paróquia; investir na formação de lideranças; propor iniciativas pastorais; opinar e decidir sobre as finanças e o patrimônio (despesas, compras e vendas, reformas, etc); resolver questões do dia a dia; ouvir a comunidade e encaminhar as soluções dos problemas.

O que é necessário para o CPP funcionar bem?

Para que o CPP possa funcionar bem, deve se escolher pessoas representativas da comunidade; que dêem testemunho de vida; sejam abertas à pastoral e engajadas na comunidade; tenham visão de Igreja e queiram doar se no serviço aos irmãos. É preciso, também, constituir comissões de trabalho e ter cronograma de atividades. Abrir se às mudanças e estudar temas de interesse comum, que ajudem a conhecer e enfrentar os desafios.

Preparar bem as reuniões. Fazer de cada reunião uma oportunidade de auto evangelização. Ter espiritualidade para superar as dificuldades. Fazer passeios, retiros e estudos em comum. Avaliar as reuniões. Usar de criatividade nas reuniões. Garantir a continuidade da caminhada. Evitar a rotatividade das pessoas.

Quem preside o CPP?

Quem preside o CPP é o pároco. Ele deve estar presente em todas as reuniões, pôr na pauta os grandes desafios e compromissos da paróquia, oferecer os grandes eixos doutrinais e pastorais, a fim de iluminar os participantes a tomar as decisões que forem necessárias.

Pode também haver um/a coordenador/a, que seja responsável pela articulação, organização, agenda das reuniões, etc. Esse coordenador deve atuar em sintonia e unidade com o pároco.

Pastoral da Juventude

“Não podemos deixar de anunciar aquilo que vimos e ouvimos” (Atos 4,10)

A Pastoral da Juventude é composta, organizada, desenvolvida e executada por jovens. A missão da Pastoral da Juventude é ajudar todos os jovens a transformar-se em homens e mulheres novos, por meio de uma autêntica vivência no Evangelho para transformar sua realidade de acordo com os valores cristãos.
Inspirados no documento de Puebla, quando uma Igreja fez uma opção preferencial pelos (as) jovens, bem como nas orientações para a Pastoral da Juventude do Brasil e da América Latina.

–  Organizar  uma ação pastoral a partir e junto à juventude – “jovem evangelizando jovem”;
–  Possibilitar  e acompanhar os (as) jovens a descobrir, ouvir, seguir e comprometer-se com Jesus Cristo e seu projeto, integrando a sua fé com a vida e fortalecendo uma espiritualidade libertadora;
 Fortalecer  a Igreja libertadora, a partir da experiência do Cristo Ressuscitado, acolhendo os (as) jovens na comunidade eclesial percebendo-os (as) como sinal da novidade da jovialidade de Deus;
–  Possibilitar  o crescimento e o aprofundamento da fé para uma maior comunhão com Deus, com as pessoas e com o universo;
–  Acompanhar a definição do projeto de vida, respeitando as opções vocacionais dos diversos ministérios na perspectiva do Reino de Deus;
 Partir  da realidade pessoal, social, cultural e histórica e do momento atual, indo ao encontro deles (as) como são, tendo como referência o meio específico em que vivem;
–  Garantir  espaços de vivência em pequenos grupos e / ou comunidades, onde compartilhar alegrias e tristezas, angústias e esperanças, reflexão e ação, oração e celebração, festa, e tudo o que são e querem ser, o que vivem, o que creem , o que sentem, o que sonham e ousam projetar;
–  Reafirmar  a opção profética e transformadora pelos (as) jovens e empobrecidos (as), colocando-se a serviço de uma nova sociedade;
– Criar  espaços de participação da juventude na Igreja e na sociedade, percebendo meios efetivos para o exercício da cidadania e o despertar da militância;
–  Contribuir  para que os (as) jovens se tornem protagonistas da construção da civilização do amor, sinal profético do Reino definitivo e de esperança para a juventude na promoção da vida.

Pastoral do Dízimo

Recentemente com a publicação do Documento 106: O Dízimo na Comunidade de Fé – Orientações e Propostas, a CNBB deu um passo importante para a pastoral de conjunto e consequente desenvolvimento da ação evangelizadora da Igreja no Brasil. Agora algumas perguntas são mais facilmente respondidas:

O que é o dízimo?

Os bispos do Brasil, fundamentados na rica tradição bíblica e eclesial, definem o dízimo como contribuição sistemática e periódicas dos fiéis, por meio do qual cada comunidade assume corresponsavelmente sua sustentação e a da Igreja.

São estas as dimensões do dizimo: religiosa, eclesial, missionária e caritativa.

1ª. Religiosa: Tem a ver com a relação do cristão com Deus. Contribuindo com parte de seus bens, o fiel cultiva e aprofunda a sua relação com Aquele de quem provém tudo o que ele é e tudo o que ele tem, expressando, na gratidão, sua fé e sua conversão. Essa dimensão, tratando da relação com Deus, insere o dízimo no âmbito da espiritualidade cristã.

2ª. Eclesial: Decorrente da dimensão anterior, o fiel vivencia sua consciência de ser membro da Igreja, pela qual é corresponsável, para que a comunidade disponha do necessário para a realização do culto divino e para o desenvolvimento de sua missão. Contribuindo com o dízimo, cada fiel toma parte no empenho de todos e se abre para a necessidade de toda a Igreja.

3ª. Missionária: O fiel, corresponsável por sua comunidade, toma consciência de que há muitas comunidades que não conseguem prover suas necessidades com os próprios recursos e que precisam da colaboração de outras. O dízimo permite a partilha de recursos entre as paróquias de uma mesma Igreja particular (Diocese ou Prelazia) e entre as Igrejas particulares, manifestando a comunhão que há entre elas.

4ª. Caritativa: Os cristãos, animados por seus Pastores “são chamados, em todo lugar e circunstância, a ouvir o clamor dos pobres”. Quando a comunidade contribui sistematicamente para os projetos de promoção humana ou de socorro a necessidades especificas, contribui também para a humanização das estruturas sociais e para seu progresso. O dízimo fornece condições para essa “organização articulada”.

Organizar o culto divino, prover o sustento do clero e dos demais ministros, praticar obras de apostolado e de caridade, principalmente em favor dos pobres.

A Pastoral do Dízimo é a ação eclesial que tem por finalidade motivar, planejar, organizar e executar iniciativas para a implantação e o funcionamento do dízimo, e acompanhar os membros da comunidade no que diz respeito a sua colaboração, em sintonia com a pastoral de conjunto na Igreja particular.

Pastoral da Comunicação

Pastoral da Comunicação é uma pastoral do ser/estar em comunhão/comunidade. É a pastoral da acolhida, da participação, das relações humanas, da organização solidária e do planejamento democrático do uso dos recursos e instrumentos da comunicação.