“Amar e servir com alegria”

Esse deve ser o sentimento de todas as pessoas que aceitam contribuir com seus dons para as mais diversas pastorais da Igreja católica que buscam através de suas ações, atenderem determinadas situações em uma realidade específica, tendo como foco principal difundir os ensinamentos deixados por Jesus nos evangelhos . 

acólitos

A palavra acólito vem do verbo acolitar, que significa acompanhar no caminho. Dado que se pode acompanhar alguém indo à frente, ao lado ou atrás de outras pessoas, acólito é aquele ou aquele que, na celebração da liturgia, preceder, vai ao lado ou segue outras pessoas, para como servir e ajudar.
Quem é que o acólito acompanhado e servir? Em primeiro lugar acompanhado e servir o presidente da celebração da missa, que tanto pode ser o bispo como o presbítero; em segundo lugar acompanhado e serviço de diácono, o ministro extraordinário da comunhão, ou outras pessoas que precisam de ser ajudadas durante a celebração. Noutras celebrações, acompanhadas e servir como pessoas responsáveis ​​por essas celebrações.

Quando é que o acólito começa a ajudar e a servir o presidente da missa? Quando o bispo ou o presbítero, na sacristia, tomam como suas vestes. Já então o acólito deve estar vestido e pronto, para poder ajudar. Depois, acompanhado-os na procissão de entrada, indo à frente. Durante a missa, o acólito está sempre atento ao que o bispo ou o presbítero precisa, para lhes apresentar umas vezes o missal, outras vezes as coisas que eles hão de colocar no altar, ou para os acompanhar quando vão distribuir a comunhão aos fiéis. Por fim, quando o presidente regressa à sacristia, o acólito vai à sua frente e ajuda-o a tirar como vestes e a guardá-las.

Só depois de tudo isso feito é que o acólito pensa em si próprio. No fim de ter ajudado o presidente da celebração, também ele tira a sua túnica e a guarda. Enquanto faz tudo isso, agradece a Jesus por ter estado a servi-lo na pessoa dos seus ministros, e pode lembrar-se imagem do Senhor: Tudo aquilo que fizestes a um dos meus irmãos, mesmo aos mais pequenos, foi a mim que o fizestes.

Podemos então dizer que o acólito, desde o princípio até ao fim da missa, acompanha, ajuda e serve o próprio Jesus. Ele não o vê com os seus olhos; mas a fé ensina-o. Um verdadeiro acólito vai descobrindo isto cada vez mais. Se um acólito não o descobre, corre o risco de se cansar de ser acólito. Mas se o descobre e acredita nisso, então vai desejar sempre ser escolhido para acólito, em cada domingo.

Coroinha

Os (as) Coroinhas são meninos e meninas de sete a quatorze anos que realizam em sua vida a experiência do discipulado e do serviço a comunidade, de modo especial nas celebrações eucarísticas.
Desde uma tenra idade estes adolescentes são convidados a doar tempo da sua vida em testemunhar Jesus Cristo e viver em intimidade com Ele no serviço ao altar, nas celebrações eucarísticas. São convidados a dar testemunho da sua missão também na família, na escola, no grupo de catequese e assim por diante.

A missão fundamental dos Assessores de Coroinhas é contribuir no processo de iniciação das crianças na vivência da fé em grupos e comunidade, além de organizar e dinamizar a Pastoral dos Coroinhas, para que as crianças e adolescentes cresçam, um exemplo do menino Jesus, “em sabedoria, em estatura e graça de Deus e dos homens ”(Lc. 2,52).
E realmente, para que os Coroinhas possam cumprir com a eficácia de sua missão específica é necessário um suporte que garanta uma formação adequada e sólida possibilitando aos mesmos Coroinhas conforme as condições necessárias para um bom desempenho desta missão.

Leitores

“Incentive-se a celebração sagrada da Palavra de Deus nas vigílias das festas mais solenes em algumas férias do advento e da quaresma, bem como aos domingos e dias santos, sobretudo naqueles lugares onde falta sacerdote”. (SC 35,4)

Na liturgia a palavra constitui aspecto elevado. A palavra na liturgia tem uma série de implicações. Com ela podemos: convocar a assembléia, acolher, receber, saudar, rezar, ler, aclamar, cantar, cumprimentar, admoestar, convidar, informar, notificar, avisar – cabe aqui dizer que tudo isso ocorre dentro dos ritos litúrgicos.

Praticamente não existe Celebração na liturgia cristã, onde não se proclame a Palavra de Deus.
A Palavra de Deus na liturgia é mais do que uma instrução ou informação: “é presença salvífica”.
Deus sempre fala a mente e ao coração que o procuram. A Palavra de Deus é viva, eficaz.

“Porque a Palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes, e atinge até a divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração” (Hb 4, 12).

O leitor é um ministro da Palavra, está um serviço de Deus e da comunidade, deve estar consciente de que está emprestando a sua voz ao próprio Deus.
O leitor precisa se preparar; não obtém ler corretamente nas assembleias litúrgicas quem antes não treinou, não meditou, não penetrou no texto a ser proclamado.
Antes de proclamar o texto, o leitor deve fazer como Ezequiel: “Filho do homem, falou-me, come o rolo que aqui está, e, em seguida vai falar à casa de Israel. Abri a boca, e ele mo fez engolir. Filho do homem, falou-me, nutre o teu corpo, enche o teu estomago com o rolo que te dou. Então o comi, e era doce na boca, como o mel. ” (Ez 3,1-4).
É preciso que o leitor saiba o texto com antecedência e procure aprofundar sua mensagem para poder dar vida e calor à leitura.
É importante que o leitor acredite e viva o que anuncia. Deus pede testemunhas vivas e o leitor deve ser uma dessas testemunhas.

“Porém, como invocarão aquele em quem não tem fé? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão falar, se não houver quem pregue? Logo, a fé provém da pregação e a pregação se exerce em razão da palavra de Cristo” (Rom 10,14.17).

O leitor, pleno de Deus, o comunica a todos. Se nos assemelhamos a Cristo, aqueles que nos verem ficarão pensando Nele.
O leitor não apenas lê, mas comunica.
A formação técnica do leitor também é muito importante. O leitor, ao proclamar a Palavra de Deus, deve fazê-lo de tal forma que todos os presentes da assembléia “ouçam e entendam”.
Ao se formar tecnicamente é bom que o leitor se lembre:
Não é aluno de teatro (ator) ou candidato a locutor de rádio ou televisão;
Ter o cuidado para não assumir atitude de pose;
De acatar com humildade as observações de seu formador ou da coordenação.

Animação Musical

“Com alegria e esperança caminhando eu vou
Minha vida está sempre em suas mãos
E na casa do Senhor eu irei habitar
E este canto para sempre irei cantar”

É o grupo de pessoas que se dedicam à música sacra e aos cantos nas celebrações em nossa Paróquia. Estão em quase todos os movimentos.

mescs

ministros ext. comunhão

Após o Concílio do Vaticano II (1962-65), o Papa Paulo VI autorizou a Instituição dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão (MESC), fiéis leigos cuja missão é facilitar aos celebrantes a distribuição da S. Comunhão em igrejas, capelas, hospitais, aos doentes nas casas e outros lugares, desde que o sacerdote não possa fazer isso. A Santa Sé alerta, porém, que o exercício desse ministério deve conservar o seu caráter supletivo e extraordinário, não dispensando os Ministros Ordinários (Bispos, presbíteros, diáconos) de fazer a sua parte.

Este ministério sagrado deve ser exercido por leigos que tenham uma vida cristã autêntica, sejam maduros na fé, e possam servir a Igreja. Além disso, o MESC deve ter uma boa formação doutrinária, pois pode também realizar a celebração da palavra, orientar as pessoas a quem leva a Eucaristia, etc. Ele deve ensinar e viver o que a Igreja ensina, especialmente em relação à Eucaristia e as condições para recebê-la dignamente. Isto exige do Ministro que ele conheça a doutrina da Igreja, especialmente a fundamentação dogmática, moral e sacramental.
Orientações dadas pela Igreja em aspectos como a distribuição da Eucaristia na mão dos fiéis; o comungar de joelhos, o ajoelhar no momento da Consagração. Esses documentos podem ser encontrados no site do Vaticano (www.vatican.va).
O MESC, como um agente da Igreja, precisa conhecer a doutrina católica de maneira ampla. O nosso povo católico é carente do conhecimento dessa doutrina, e por isso é levado para outras comunidades eclesiais e seitas que não se coadunam com a fé católica. O MESC que vai às casas, precisa dessa formação para levar a verdade da Igreja ao povo. Para isso é fundamental que ele estude o Catecismo da Igreja, que é um manual completo da doutrina católica; como disse João Paulo II é “o texto de referência, seguro e autêntico para o ensino da doutrina católica” (Fidei depositum).
O MECE não é um mero “despachante rápido e prático”. O amor às coisas sagradas deve tornar espontânea a observância de tais instruções.

(Profº Felipe Aquino)

SAV

O Serviço de Animação Vocacional (SAV) é o serviço organizado da Igreja que promove e anima a dimensão vocacional e ministerial nas comunidades eclesiais. É um trabalho pastoral da Igreja que visa despertar os cristãos para a vocação humana, cristã e eclesial, discernir os sinais indicadores do chamado de Deus, cultivar os germes de vocação e acompanhar o processo de ação vocacional consciente e livre (cf.PDV nº 34).

Sensibilizar as comunidades para a realidade das vocações. Através dos Serviços de Animação Vocacional (SAV) promovendo o seguinte itinerário: despertar, acolher, acompanhar, encaminhar e sustentar os vocacionados (as).

  • Reforçar e articular as equipes vocacionais, motivando-as e capacitando as através de reuniões, assembleias e encontros de formação;
  • Promover a consciência vocacional nas escolas, na catequese,nas pastorais e movimentos, através dos meios de comunicação disponíveis;
  • Promover gincanas, teatros, vídeos, vigílias e celebrações vocacionais;
  • Realizar um encontro anual diocesano com os vocacionados;
  • Promover a coleta de alimentos para os Seminários e Centro de Formação;
  • Oportunizar aos seminaristas uma experiência missionária nas paróquias, através de técnicas e meios próprios capazes de promoverem novas vocações.